Na edição de 15 de março de 2013, o Jornal de Santa Catarina, através da editoria de Economia abordou assuntos do setor têxtil da cidade. Francisco Fresard abordou na sua coluna "Mercado Livre" as conquistas dos trabalhadores da Cremer, sobre o Sábado Livre. Acompanhe a matéria e outras notícias do jornalista sobre a indústria têxtil
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Redução da jornada
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintrafite) comemora uma importante conquista na luta pela redução da jornada de trabalho e o fim dos trabalhos aos sábados. Os funcionários da Cremer farão meia hora a mais, diariamente, para trabalhar um sábado e folgar sete. Com isso, segundo a presidente do Sintrafite, Vivan Bertoldi, a jornada semanal caiu de 44 horas para 42,9 horas.
O acordo veio depois de 13 dias de pressão, com operação tartaruga (redução da produtividade) e muita negociação, segundo Vivian. A Cremer preferiu não comentar o assunto. Há duas semanas, o sindicato faz o mesmo trabalho na Cia. Hering, onde patrões e empregados já se reuniram quatro vezes.
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Para Sintex, acordo com Cremer é isolado
Para o Sindicato das Indústrias (Sintex), a redução na Cremer é algo pontual. O diretor Renato Valim explica que a realidade da empresa é diferente das demais, já que trabalha com artigos para saúde.
– A redução de jornada nas indústrias têxteis de Blumenau significaria o fim da competitividade da região. Nossos concorrentes continuam trabalhando 44 horas – explica Valim
Outro problema seria a redução dos investimentos. Valim, que também é presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, pergunta:
– Quem instalaria fábrica em Blumenau sabendo que aqui ele vai produzir menos?
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Força têxtil na capital
A Assembleia Legislativa aprovou ontem a criação da Frente Parlamentar de Apoio ao Setor Têxtil de Santa Catarina. Essa frente vai discutir a situação difícil pela qual passam as indústrias do setor, apontando soluções e medidas capazes de lhes dar fôlego para retomar o crescimento. Hoje, essas empresas empregam cerca de 170 mil pessoas no Estado. A proposta é do deputado estadual Jean Kuhlmann (PSD)
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