SEM AUMENTO REAL, NÃO HÁ NEGOCIAÇÃO

Trabalhadores, nesta quinta-feira, dia 24, tivemos mais uma rodada de negociação, desta vez sediada no auditório do Sindicato. Resultado: novas reclamações e uma “proposta” com fracionamento do reajuste.  Essa foi à condição do patronal. Mais uma vez os trabalhadores disseram NÃO. Para avançar nas conquistas, vamos ter que continuar firmes,  não é possível que o trabalhador pague a conta por governos e patrões, não vamos recuar nas condições de trabalho e salários.

 

Corte dos 7 mil

O patronal além de não responder as nossas reivindicações, agora tenta impor o corte dos 7 mil na categoria. O que seria essa cláusula?

Pauta chave nas condições deles, estão tentando empurrar a condição aos trabalhadores que ganham acima de R$ 7 mil a retirada de reajuste salarial para transformar em uma condição de negociação direta com a empresa.

Você pode pensar:  eu não ganho esse valor, que não faria diferença.

Aí está, anos passados o piso era de R$200,00, hoje passa de R$1.000,00. O patronal está visando a estabilidade e o risco da inflação disparar para enfraquecer o poder do sindicato de negociar.

 

Sem parcelamento no reajuste!

A proposta do patronal quer fracionar o reajuste salarial e aumento no piso. Trabalhador observe a proposta deles:

 

Para setembro:

Reajuste de 7% até salários de R$7 mil, acima disso parcela de R$ 490.

Piso: Inicial de R$1034,00 e R$1126,40 na efetivação

Para janeiro:

Segundo aumento no valor de 2,88%. Acima de R$7 mil parcela de R$201,60. Totalizando o valor do INPC do período de 9,88%

Piso: Inicial de R$1062,60 e na efetivação R$1157,20

Trabalhadores enquanto eles manterão seus lucros, nós teremos que esperar?? JAMAIS

 

Apenas o lado deles, nada ao trabalhador.

Dentre várias cláusulas enviadas ao patronal para negociação, nada de respostas ao sábado livre, estabilidade de emprego, faltas justificadas,  multa as empresas que atrasam pagamento, eles viram apenas o lado deles.

A inflação, o aluguel, a alimentação, as contas de água, luz e gás, enfim, o custo de vida aumenta acima dos 9,88% e os patrões querem culpar a recessão para garantir seus lucros.

Somente na luta vamos garantir os avanços. Participe de nossas assembleias. Sua presença é importante!