Terceirização – o rasgo da CLT

Ao falar para uma plateia de mais de 300 executivos em São Paulo, o ministro da Casa Civil afirmou que é uma prioridade do governo aprovar o projeto de lei que, atualmente, está parado no Senado. O ministro foi aplaudido enquanto falava da necessidade de se fazer uma reforma trabalhista

Fonte:

http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/economia/2016/06/16/PADILHA-DEFENDE-POLEMICO-PROJETO-DE-TERCEIRIZACAO-DA-MAO-DE-OBRA.htm

O ministro chefe da Casa Civil defendeu nesta quinta-feira, durante um almoço com empresários em São Paulo, a aprovação com rapidez do projeto de lei da TERCEIRIZAÇÃO que está no Senado. Os convidados aplaudiram o ministro quando ele também defendeu que o acordado prevaleça sobre a legislação…

Trabalhadores, essa proposta defendida por eles visa o ataque, não só as condições de trabalho, mas também ao 13º salário, adicional de férias, FGTS e Previdência Social. A terceirização é uma opção da organização empresarial para expandir o capital e aumentar lucros. 

Para os trabalhadores teremos apenas a precarização dos contratos de trabalho, salários menores, alto risco de acidentes e doenças, maior risco aos calotes e à falta de pagamento de verbas das rescisões. De acordo com um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em média um trabalhador terceirizado trabalha três horas a mais por semana e ganha 27% menos que um empregado direto.

Eles querem a quebra da organização da categoria. Se unidos somos fortes, separados nem tanto e isso que eles planejam com a fragmentação do contrato de trabalho. Sabem que integrados em uma classe única e organizados, temos força.

Vamos a exemplificação, uma empresa têxtil contrata trabalhadores de outra empresa para produzir para ela. Continuaram utilizando as dependências e maquinários da empresa contratante, porém sem vínculo nenhum. Dessa forma, se livra dos direitos trabalhistas e sociais a que seu empregado teria direito, jogando a responsabilidade para uma terceira pessoa jurídica menor.

Analise bem, se hoje já há problemas nas rescisões, seja com empresas de grande, médio e pequeno porte, imagine como será com pessoas físicas transformadas em jurídicas para honrar os compromissos assumidos e até mesmo pagar os salários?

DIGA NÃO A TERCEIRIZAÇÃO!

Manifeste seu repúdio e vamos pressionar senadores a recusar essa proposta, o momento é agora, temos que cobrar o voto. Em outubro eles cobrarão seu apoio.