Governo encaminha reforma da PREVIDÊNCIA

Um assunto de extrema importância a todos os trabalhadores deste país. O governo encaminhou esse ataque permanente para que a Previdência não tenha que ser avaliada periodicamente, ou seja, você trabalhador terá cortado condições de aposentadoria.

Após passar medidas como reformas para aposentadorias por invalidez, cortes no auxílio morte, auxílio doença, a recente proposta de teto de gastos, agora o governo avança contra as aposentadorias. A proposta encaminhada prevê que você trabalhe até 65 anos indenpendente dos anos trabalhados, a menos que queira cair no fator previdênciário. Sim basicamente o “se já estava ruim, agora piorou”, confira:

Idade: Não bastasse essa idade mínima para aposentadoria UNIFICADA para homens e mulheres de 65 anos, no futuro poderia ser aumentada a idade conforme a expectativa de vida do brasileiro.

Contribuição: Para atingir 100% da aposentadoria, sem cair no fator previdênciario, serão necessários 49 anos de contribuição, ou seja, para seu filho de 16 anos ele teria que iniciar agora para se aposentar com 65 anos. Na proposta o mínimo de contribuição passa de 15 anos para 25 anos recebendo apenas 76% do salário (no salário mínimo seria R$668,80).

Idade de transição: As alterações na aposentadoria atingiram em cheio homens com menos 50 anos e mulheres abaixo de 45. Aos homens acima de 50 e mulheres acima de 45 anos, seriam em partes atingidos. Colocaria o tempo restante para aposentadoria acrescidos em 50%, além disso caindo na nova regra de 49 anos para 100% da aposentadoria. Um homem de 50 anos com 34 de contribuição, bastaria mais um ano para se aposentar. Pela nova regra seria o um ano para completar + 6 meses da nova regra, isso resultaria em apenas 86% do seu salário. Para conseguir 100% teria que trabalhar mais 15 anos, completando os 49 anos.

E dependendo do atual quadro de deputados e senadores, não há de se duvidar que os cortes sejam aprovados, vide as últimas atuações. PEC241, MP739, MP664, MP665, Programa de Pleno Emprego, o próprio governo afirma ter “apoio sólido” no Congresso.

Nenhuma reforma virá para melhorar a vida do trabalhador, reforma deveria começar pelos altos escalões, como magistrados, políticos, militares, valores acima do salário mínimo que grande parte do trabalhador recebe. Se os mais abonados tivessem o mínimo como teto salarial, será que teriam apoio a esta proposta??