Sobre o ogro que agrediu a agente de segurança. O crime foi por volta das 18h do dia 17, em um clube da cidade de Três Corações/MG, ela foi agredida ao defender outra mulher, que também estava sendo agredida pelo marido.
Em imagens divulgadas na internet, um crime chocou o Brasil. Um ogro – pois não pode ser chamado de homem, agride a esposa dentro de um carro, com socos e tapas. A mulher então joga a chave do carro pela janela. A vigilante Edvania Nayara Rezende, pega a chave e resiste a pressão do brutamonte para que devolva. Ela dá voz de prisão a ele, entra em discussão e então o covarde a ataca.
Ele dá um tapa no rosto dela, segurou-lhe o cabelo e chutou ela enquanto estava caída. Um completo covarde! Que já tem passagens pela polícia por agressão. Ele já espancou dois funcionários com socos e pontapés e ameaçou outro morador da cidade.
O motivo? A agente de segurança tentava defender a esposa do agressor, sim, ele também tinha atacado ela, e pasmem a esposa era delegada de polícia de proteção a mulher. Pelos relatos, somente naquele momento o agressor tinha atacado primeiramente a esposa, em seguida a agente de segurança, um outro homem e fazia ameaças a outro agente de segurança.
A esposa é delegada da Polícia Civil, na Delegacia de Mulheres, A delegada, inclusive, já participou diversas vezes de debates e palestras na cidade pelo fim da violência contra a mulher.
O juiz plantonista Rodrigo Heleno Chaves, da Comarca de Cambuquira, expediu o mandado a “qualquer agente penitenciário, por ordem da autoridade policial, a quem for apresentado, sendo por ele assinado, que prenda e recolha: Luiz Felipe Neder Silva, nascido em 15/01/1982”. O mandado de prisão foi expedido na Comarca de Cambuquira. Ele pode e DEVE ser enquadrado pela Lei Maria de Penha.
Uma página numa rede social pede a prisão dele e poucas horas depois de criada já tinha mais de 2 mil participantes. A gravação que mostra o momento da violência já foi compartilhada milhares de vezes pelo Facebook
A violência contra a mulher é um problema nosso. Não seja conivente. Denuncie 180
