Falar da situação delicada pela qual passam os trabalhadores da Teka já não é novidade, e somente com a união poderão sair dessa situação. O ano mal iniciou e a Teka segue com os salários em atraso, pagando parcelado em até 3 vezes, e agora piorando a situação, por exemplo, o mês de dezembro teve três parcelas, sendo a última no dia 6 de janeiro.
Hoje trabalhar na Teka não é garantia de nada, aliás, é esse respaldo que a própria administração se utiliza para continuar com a empresa, e o juiz leva isso em conta. Ontem o 2º turno iniciou as paralisações dentro da fábrica, hoje 3º e 1º turno iniciaram os movimentos. SATUROU!! Ninguém mais aguentava uma situação dessas. O encaminhamento de ontem foi para manter os braços cruzados dentro da fábrica no refeitório, até regularização do pagamento, conforme estabelece a CLT 5º dia útil.
A Teka tem ameaçado através de alguns supervisores e diretores com demissão por justa causa aos trabalhadores que aderirem ao movimento. São 4 anos de enrolação, e continuarão assim até fechar e depois disso será uma verdadeira guerra para conseguir os pagamentos, pior que no caso da Sulfabril!
O sindicato tem trabalhado firme para garantir que o prédio não seja vendido (este poderá ser a única garantia em caso de falência), para que os precatórios não caiam na mão da administração e que sejam, tais valores, revertidos para o trabalhador, além de entrar na justiça solicitando intervenção. Eles estão em briga judicial para vender o terreno e bens da empresa e utilizar o dinheiro da venda como bem entender, após isso continuarão utilizando as instalações pagando aluguel. Sindicato e Ministério Público estão lutando contra a venda.
A promotora Monika Pabst afirma que a situação é demasiadamente delicada, que os números não são positivos e as dívidas tem aumentado, ou seja, um túnel sem luz e sem fim. Para quem mete a mão na massa, a dificuldade só tem aumentado.
Exemplos na cidade de enganação não nos falta, e não pense que os patrões ficarão em apuros. A empresa não honra nem seus compromissos com fornecedores, pois as contas têm aumentado. Você realmente acredita que uma empresa dessa terá compromisso com os trabalhadores?