O governo instalado e financiado pelo grande capital aprofunda sua política de desmonte dos direitos sociais e desmonte das conquistas estabelecidas pela Constituição de 1988.
Os retrocessos não se limitam a pequenos ganhos. Vejamos, a aprovação da Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos, que limita por vinte anos os investimentos públicos nas áreas sociais, como saúde e educação, agora a recente aprovação e sanção presidencial da terceirização sem qualquer garantia dos direitos assegurados. Essa proposta aprovada é muito pior que a debatida em 2015. Trata-se de um projeto ressuscitado de 1998.
Nas propostas de reforma trabalhista querem destruir os direitos conquistados desde a década de 1940. Já a chamada
Reforma da Previdência – que de reforma nada tem, pois trata-se na verdade de desmonte da previdência pública – visa
impedir o acesso de milhões de trabalhadores (as) a aposentadoria e demais garantias previdenciárias. Tudo isso para
permitir ao sistema financeiro fatias ainda maiores do orçamento público, privatizar o sistema e tornar o direito à
aposentadoria em mero “produto bancário”, além de ampliar a exploração da classe trabalhadora por mais tempo e diminuir
o acesso das novas gerações ao direito ao trabalho.
“Estão destruindo direitos sociais e trabalhistas. ”
Enquanto impõe sacrifícios ao povo, o governo garante ao capital a apropriação da renda pública e do trabalho e a possibilidade de maior apropriação dos recursos públicos, como atestam a MP 759, a transferência de cerca R$ 100 bilhões às teles, o projeto de repatriação que anistiou crimes e garantiu aos sonegadores e corruptos legalizar dinheiro adquirido de forma ilegal e a proposta de voto por lista, onde mantem-se velhos caciques e abonados políticos em prejuízo a novos candidatos.
Diante de tamanhos ataques ao povo brasileiro, é fundamental ampliar a luta em defesa dos interesses populares. Lutar sem trégua para derrotar os projetos da ruptura de direitos. Nenhum direito à menos!