Mais uma vítima do capital

 Mais uma vítima do capital

Mais uma vítima da truculência, da omissão e respeito, do império de fortunas, do lucro acima de tudo. O companheiro da Malhasoft, faleceu em consequência do terrível acidente que aconteceu no dia 21 de junho. Era operador de máquina de tingimento, e teve queimaduras em praticamente 75% do corpo.

Uma tampa seria a causadora do acidente que tirou a vida do trabalhador. Ela havia se soltado da máquina utilizada para fazer tingimento de tecidos, soltando vapor d’agua, o trabalhador era atingido.

Sindicato encaminhou na mesma data ao Ministério do Trabalho fiscalização das condições de trabalho a que estão expostos os trabalhadores, assim como providências que evitem acidentes de trabalho como os que ocorreram na Nobre e Malhasoft.

O Sindicato lamenta essa grande perda e se solidariza com a dor dos familiares da vítima e nos colocamos a disposição da família do trabalhador para prestar todo auxílio possível.

Essas situações causam um clima de pânico a toda a categoria. Para se proteger contra situações de risco eminente procurem o sindicato para juntos exigirmos dos poderes públicos a exercer seu papel fiscalizador e protetor da classe trabalhadora.

O Brasil é o 4º no mundo em Acidentes de Trabalho

O Brasil de acordo com dados levantados pela Previdência Social e pelo Ministério do Trabalho entre 2012 a 2016 revelam a seriedade do problema, que assola trabalhadores de todas as regiões do país.

Somos a quarta nação do mundo que mais registra acidentes de trabalho, atrás apenas da China, da Índia e da Indonésia. Nesse período foram 3,5 milhões de casos, mais de 700 mil acidentes por ano, com 13,3 mil mortes. Esses são números oficiais, quantos casos que não tem registro.

Para piorar, nas propostas de Reforma Trabalhista e Lei das Terceirizações esses casos poderão se multiplicar, visto que haverá flexibilização nos contratos de trabalho, e pasmem, possibilidade de a gestante trabalhar em locais com insalubridade.

Enquanto propostas para flexibilização são discutidas, os órgãos de fiscalização são esquecidos e sucateados pela omissão do governo.