Proposta patronal de 1,73% de aumento e terceirização de todos os trabalhadores
A 4ª rodada de negociação afunilou os ataques patronais, amparados por medidas do governo. Direcionaram seus ataques para a terceirização de todos os trabalhadores têxteis, o patronal é severo em dizer que quer a RETIRADA DA NOSSA CLÁUSULA 37 DA TERCEIRIZAÇÃO!
Não querem negociar a terceirização, apenas excluir da Convenção Coletiva e ampliar ainda mais seus lucros dessa forma. Estão assegurados – e gostam de afirmar, pela reforma trabalhista para colocar a artilharia contra a convenção coletiva.
-Terceirizar o trabalhador é a certeza de menores salários, aumento nos acidentes de trabalho, e o pior, o risco de calote na garantias de emprego, afirmou a presidente Vivian kreutzfeld.
Entre outras clausulas discutidas, a homologação nas empresas deixando o trabalhador exposto ao risco de omissão de direitos e reajuste salarial de apenas 1,73%, essa foi a base da proposta patronal apresentada na 4ª rodada de negociação desta quarta-feira. Confira a proposta patronal:
* Reajuste salarial de apenas 1,73%
(1,73 é apenas inflação, isso seria R$21,95 sobre o piso atual da categoria. Lembramos que passagem de ônibus, alimentos, gás, combustível estão bem acima desta inflação estimada
* Terceirização total para todos os setores (risco de morte no trabalho aumenta, desigualdade dentro da empresa, salários até 27% menores, alta rotatividade, enfraquecimento da campanha salarial e negociação coletiva
* Fim das homologações no sindicato, ou seja, o trabalhador não terá o amparo jurídico sindical no momento da rescisão do contrato, que então seriam feitos diretamente na empresa.
– O sindicato patronal não trouxe nenhuma alteração do índice do reajuste salarial, somente mais flexibilização de direitos da classe trabalhadora. Algumas empresas tem somente o 1,73% o trabalhador já mostra a indignação, conclui a presidente.
A próxima rodada de negociação está marcada para dia 23 de outubro, às 09h30min.