Trabalhadores demitidos da Nobre procuram solução no judiciário
Participaram da mobilização no Fórum de Gaspar, nesta quarta-feira, dia 22, aproximadamente 35 trabalhadores da Nobre, entre ativos e demitidos do mês de junho. Os trabalhadores buscam na justiça algum encaminhamento com relação aos direitos trabalhistas ainda não pagos aos demitidos e uma solução para os salários dos ativos da empresa Nobre.
Participaram da reunião com o juiz Lenoar Bendini Madalena, sindicato e comissão de trabalhadores, na conversa os trabalhadores colocaram ao conhecimento do juiz a situação delicada que se encontram, onde não tiveram qualquer segurança de receber seus direitos a curto prazo pela empresa.
Encerrada a conversa, o juiz entrou em contato com a consultora Monere – que foi contratada para dar caminho à Nobre, para que na próxima semana, dia 28 de agosto, às 14h, compareçam, juntamente da administradora judicial, sindicato e trabalhadores, para dar solução à difícil situação que os trabalhadores foram envolvidos.
Relembre o caso:
No dia 27 de junho de 2018 estes trabalhadores foram demitidos e saíram sem receber nada, após rodadas de negociação pactuaram um acordo para pagamento das verbas rescisórias, nela inclusas os valores líquidos da rescisão, FGTS não depositado, indenização compensatória de 40% e multa do artigo 477 da CLT, este último em razão do pagamento das verbas fora do prazo, além de correção da poupança nas parcelas, o acordo foi aceito em 19 de julho 2018.
O primeiro pagamento ficou acertado para 13 de agosto, nesse meio tempo, começaram as denúncias dos trabalhadores que permaneciam no emprego de que estavam ficando sem trabalho. Mais, que o atraso de salários não só se perpetuava, mas como o prazo para pagamento de parcelas – entre uma e outra – só fazia aumentar.
Hoje os trabalhadores estão temerosos e indignados com a situação, aos despedidos, a situação se arrasta desde 27 de junho de 2018, para os que lá permanecem, com a fábrica fechada, não possuem informação do que está acontecendo.