O número de inadimplentes no país chega a 62,4 milhões, segundo estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Esse número representa 40,6% da população acima de 18 anos. Em setembro, o total de pessoas com restrições ao CPF aumentou em 3,9% na comparação com igual mês de 2017. Em relação a agosto, ficou praticamente estável (-0,1%).
De acordo com a pesquisa, mais da metade (52,7%) dos compromissos financeiros não quitados vem de bancos ou instituições financeiras. O comércio aparece em seguida, com 17,9% do total. As dívidas bancárias (cartão de crédito, cheque especial e empréstimos) cresceram 8,5% em 12 meses, enquanto no comércio houve queda de 6,1% nos atrasos com crediário.
A inadimplência cresce mais entre a população mais velha. Segundo o levantamento, houve crescimento de 10% de devedores de 65 a 84 anos – são 5,4 milhões de pessoas. Entre negativados de 50 a 64 anos (12,9 milhões), a alta foi de 6,2% e na faixa de 40 a 49 anos (14 milhões), de 4,9%.
Mas a maior parte dos inadimplentes (51,5%) se situa na faixa de 30 a 39 anos. São 17,7 milhões de pessoas. O levantamento mostra ainda 7,7 milhões no intervalo de 25 a 29 anos e 4,4 milhões de 18 a 24 anos.