O Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, lembrado no dia 25 de novembro, foi designado oficialmente em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU). A data foi escolhida para homenagear as irmãs Pátria, Maria Teresa e Minerva Maribal que foram torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo. As irmãs dominicanas eram conhecidas por “Las Mariposas” e lutavam por soluções para problemas sociais.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2019), houve um crescimento de 11,3% de casos de feminicídio onde em 88,8% dos casos o autor foi o companheiro ou o ex-companheiro. O ápice da mortalidade se dá aos 30 anos onde 61% são mulheres negras e 70,7% possuíam no máximo o ensino fundamental. Os dados ainda alertam para o crescimento da violência doméstica onde a cada 2 minutos é realizado um registro de lesão corporal dolosa.
O relatório ainda alerta que foram registrados 180 casos de estupro por dia, sendo um aumento de 4,1%. Em 2018 foram registrados 66.041 estupros, o maior número registrado até o momento.
É urgente que as mulheres parem de ser tratadas como objetos e propriedade dos homens. Todo ser humano é livre e não deverá ficar preso ao seu cônjuge ou ter medo de sofrer qualquer tipo de violência ao andar pelas ruas.