O que você salvaria primeiro, seu filho ou seu emprego?
Pare e pense, o que seu filho representa em sua vida? Tudo, né! Filho é uma benção, um pouquinho de você que hoje é seu orgulho. Por eles moveríamos montanhas, abriríamos o mar, faríamos qualquer sacrifício.
Pois bem, tem empresa aqui em Blumenau que não pensa dessa forma, pelo menos algumas chefias. Uma trabalhadora, mãe de uma criança de um ano está passando por um drama no local de trabalho.
Durante a semana passada teve que se ausentar do trabalho para socorrer a filha que estava passando por uma crise asmática. Ela saiu do seu expediente às 7 horas, por ter sido chamada pela coordenação da creche onde deixa sua pequena. Esta afirmação foi confirmada em declaração da diretora do CEI
Asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. As principais características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas.
A asma não tem cura, mas com o tratamento adequado os sintomas podem melhorar e até mesmo desaparecer ao longo do tempo. Por isso é fundamental fazer acompanhamento médico correto e constante, a maioria das pessoas com asma pode levar uma vida absolutamente normal.
Não haveria como a mãe não responder ao chamado!
Não se trata de alguém que consegue se expressar, mas de um ser pequenininho e que precisa da proteção de todos os envolvidos – familiares, estado e também a empresa.
Mesmo hoje, após décadas de evoluções nas leis trabalhistas, nem sempre é fácil atingir um equilíbrio entre o cuidado com a criança doente e a manutenção de um trabalho longe de casa.
Mesmo que não haja respaldo legal previsto na CLT para que o médico afaste um dos pais ou responsável de seu trabalho (para cuidar de uma criança em repouso domiciliar), outros valores devem ser levados em conta.
Toda esta argumentação foi necessária neste momento, pois ao explicar a situação para seu superior, a resposta foi no sentido de que as horas de afastamento seriam descontadas e ainda, proporcionalmente, as horas do feriado e DSR.
Diante dos fatos o sindicato entrou em contato com a empresa exigindo providências. Importante a comunicação do trabalhador ao sindicato sobre estas situações, pois somente assim, poderemos tomar as medidas cabíveis. Denuncie.
Telefone: 3326-1555
Email: faleconosco@sintrafite.com.br