Os assassinatos de João Pedro, no Rio de Janeiro, morto com um tiro de fuzil nas costas, e de George Floyd, em Minessota (EUA), asfixiado brutalmente por um policial, mostram que nem durante uma pandemia a classe trabalhadora negra consegue ter paz. João Pedro era um menino e brincava com outros jovens dentro da própria casa quando a polícia invadiu o local, jogou bombas de gás lacrimogênio e disparou mais de 70 tiros. George foi imobilizado por um policial branco que prendeu seu pescoço sob o joelho por mais de 10 minutos, mesmo ele dizendo que não estava conseguindo respirar. Infelizmente, esses não são casos isolados, Ahmaud Arbery, David Nascimento e João Vitor também têm seus nomes escritos nessa lista de assassinatos com motivação racista dos últimos 40 dias.
Especialmente o caso de João Pedro e de George desencadearam crescentes manifestações no sul e no norte das Américas, fortalecendo o mais que urgente apelo: “VIDAS NEGRAS IMPORTAM!”. No Brasil, no domingo (31/05), o ato no RJ contra a violência policial, e o ato das torcidas organizadas anti fascistas na Avenida Paulista aumentaram o coro na luta contra o racismo e o fascismo e a favor da democracia.
Em respostas aos acontecimentos, Bolsonaro e Trump tentam a todo custo intensificar uma propaganda de ódio contra as organizações que lutam a favor da vida e dos direitos do povo, alimentando o ataque à classe trabalhadora e aos setores mais oprimidos de nossa classe. A essas opressões dizemos: basta! As manifestações são mais do que legitimas, são sinais do pavio que se acendeu e que agora confirma que nossa tarefa, para além de ampliar a solidariedade, é fortalecer as chamas da luta pelas mãos da classe trabalhadora.
VIDAS NEGRAS IMPORTAM! FIRMES