Neste dia 10 de dezembro celebra-se a Declaração Universal dos Direitos Humanos, escrita em 1948 para servir de orientação para os governos e povos do mundo, na tentativa de se construir uma sociedade mais justa, solidária e fraterna.
A ideia era que alguns princípios e valores pudessem ser assumidos como compromisso de todos os governos do mundo, independentemente de suas posições políticas e ideológicas, e de suas diferentes formas de organização econômica e social.
No Brasil, com o governo Temer teve início uma operação de desmonte do sistema de proteção social e das políticas públicas que visavam assegurar direitos e melhorar as condições de vida e de trabalho da população brasileira. Sob o nome de “reformas”, o governo Temer precarizou as relações de trabalho e promoveu uma retirada histórica de direitos.
Desde 2018, a incitação à violência e a intolerância, favorecem no país, uma intransigência cada vez mais agressiva. A violência contra mulheres, contra negros e negras, contra a comunidade Lgbtqi+, a população em situação de rua, os quilombolas e os povos indígenas. Infelizmente todos esses setores da sociedade brasileira têm sofrido muito mais.
A falta de investimento na educação para um país progressista vem sendo compensada na flexibilização de leis e aprovação de decretos que permitem maior facilidade à compra de armas e munições.
Terminamos o ano com autorizações do governo para a venda de fuzis em lojas de armas e com a eliminação de impostos para a importação de armas de fogo. Também aprovou decretos que dificultam o rastreamento de munições, algo impensável em qualquer país do mundo. O rastreamento de munições é de vital importância para o esclarecimento de crimes como homicídio.
